Dizem por aí que as mulheres já nascem doutoradas nesse tema.
Particularmente concordo com essa tese, embora acredite que já não existe mais tanta distinção nas atitudes características de cada um dos sexos e creio mesmo que estamos caminhando para uma sociedade onde homens e mulheres têm seus papéis cada vez menos definidos.
Mas não é sobre essa distinção que quero falar.
Quero apenas externalizar a minha indignação com todo esse excesso de racionalidade que às vezes nos faz trilhar os caminhos mais tortuosos – quando temos bem na nossa frente o “caminho de tijolos amarelos”.
Semana passada um amigo disse que eu (particularmente) tenho um poder de atração (maior do que das pessoas em geral) para a complicação - ele disse: 'Não que você seja complicada, mas você só atrai complicação. Nunca vi!'. E eu que me achava o modelo da simplicidade.
Isso me deixou encucada.
Acredito de verdade que a vida poderia ser bem mais simples (como é realmente para alguns), mas racionalizamos demais e ao pensar demais abrimos precedentes para que as caramilholas tomem conta das nossas cabeças – daí pra transformar o tal copo d’água em tempestade é um pulo.
Não gosto de significados obscuros escondidos nas palavras alheias (e muitas vezes nos silêncios), não gosto de nada que dê muita margem à interpretação do outro e principalmente não tenho a menor paciência para ler as entrelinhas.
Pra mim isso tudo só complica!
Pra falar a verdade acho que tenho mesmo é preguiça de complicar...
... por outro lado acho cada vez mais complicado explicar o simples.
Complicada eu???