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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Era uma vez...

Domingo passado, devido ao tempo pra lá de xôxo no Rio de Janeiro, resolvi partir pra uma overdose de cinema.
De tarde fomos eu, Dani e Daise assistir à comédia (bem 'sessão da tarde', diga-se de passagem) "Amigos, amigos, mulheres à parte". O filme é engraçadinho - e muito disso se deve à atuação da fofa da Kate Hudson.
O que acho engraçado nesse tipo de filme são os clichês...
... homens MUITO bacanas e MUITO bonzinhos (na verdade quase classificados como 'otários') nunca se dão bem no final. O que elas querem mesmo são os cafas!!
... a amizade entre homens é muito mais sólida do que a amizade entre mulheres (não tem um que mostre o contrário).
... as mulheres sempre - SEMPRE - caem nas conversas fiadas dos chavões criados pelos homens para conquistá-las.
Mas acredito que, diferente das telonas, o mercado anda realmente fraco de homens interessantes e no fundo também tenho minhas dúvidas se anda recheado de mulheres 'lindas, independentes e bem resolvidas' como a personagem de Kate.
O pior é que no filme, quando o cafa se apaixona e consegue (enfim) conquistar o coração de uma mulher desse naipe, ele ainda fica tentando escapulir - fugir pela direita, à lá Leão da Montanha, se é que me entendem (né Lê?)!!!
E era exatamente nesse ponto que eu queria chegar pra aproveitar o gancho do post da Dani e o comentário da Lê. Os homens (em sua maioria, sei que não dá pra generalizar) estão assumidamente fugindo das mulheres 'independentes'. Isso é fato!
Por outro lado, também compreendo (pero no mucho) onde nosso amigo queria chegar quando falou da tal 'independência feminina' que assusta... o problema é que, a meu ver, os homens enxergam esse tema de uma forma muito distorcida.
Li, há uns meses atrás, um artigo da Soninha que fazia uma analogia desse tema com os contos de fadas. Eu por exemplo, não preciso (e não quero) me fazer de impotente para satisfazer o impulso protetor do mocinho e muito menos irei elegê-lo o objetivo principal da minha história.
Assim sou eu...
... mas o que é bom pra mim não é necessariamente bom pra você... e vice-versa.
E assim mantemos a roda girando.

Um comentário:

Mário Cesar Filho disse...

genial, o texto, Camila! Mas é por aí sim... os homens ditos "legais" acabam sendo os otários das histórias, e sempre - SEMPRE - acabam perdendo para os cafajestes!Então o que adianta tanta independência, inteligência, segurança feminina, se no final elas acabam escolhendo os errados mesmo? Hum... acho que pensei alto demais, ahahha! Enfim... estou longe de ser o mocinho da história, mas também não chego ser o lobo mau! Beijos