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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Encarnação do Riso

Esqueci de comentar sobre o programinha trash do meu fim semana.
Sábado ía eu assistir à pré-estréia de “Ensina-me a viver” (adaptação do filme Harold and Maude) com Glória Menezes no Teatro Leblon.
Enrolações de sempre, ficou super tarde e acabei perdendo o horário (dessa vez a culpa realmente não foi minha!).
Bom, de qualquer maneira, como já tinha saído de casa mesmo e não podia voltar muito tarde por causa da corrida no domingo, resolvi encarar um cineminha com um amigo.
Cheguei no Cinemark e a situação era a seguinte: Dos filmes em cartaz, ou eu já tinha visto, ou era estrelado pelo Brendan Fraser (A Múmia, Viagem ao centro da Terra...) – que particularmente não gosto muito, ou as opções de horários eram muito cruéis. Foi então que avistei um tal de “A Encarnação do Demônio” começando em 10 minutos. Li no wap a sinopse do filme e não pensei duas vezes! Ía mesmo conferir a volta de José Mojica Marins (vulgo Zé do Caixão) às telonas – e estava animadíssima com a idéia.Assim que pedi o ingresso no guichê, a mocinha olhou pra minha cara (já rindo muito) e falou: “Vocês são os primeiros a comprar ingresso para essa seção!”. Realmente éramos, pois quando ela abriu a tela para que nós pudéssemos escolher os assentos, estavam TODOS à disposição, isso há apenas cinco minutos para iniciar a seção.
A partir desse momento comecei a me preocupar seriamente com a escolha... rsrsrs
Clima de programinha trash, entramos na sala (éramos realmente só nós dois), começa o filme. Logo depois de iniciado entra mais uma duplinha (hauhauhauhauhau) pra “curtir” Zé do Caixão.
Bom, sangue falso à parte, ainda estou sem saber se gostei ou não do filme – pra falar a verdade tiveram várias partes que fiquei sem entender (rsrsrsrs) – talvez por não ter assistido os dois primeiros da trilogia iniciada com À meia noite levarei sua alma de 1964, seguido por Esta noite encarnarei no teu cadáver de 1967.
A Encarnação do Demônio (site do filme) segue (obviamente) o mesmo padrão Zé do Caixão de sempre – sangue, nudez e terror – mas esse com cara de super-produção. Sem contar que tem no elenco o "mestre" Jece Valadão (em cenas gravadas em 2006, pouco antes do ator partir para o lado de lá).

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